29 de mai. de 2016

Palavra de Vida - Setembro de 2015



“Quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com alegria” (Rm 12,8)

No dia 11 de abril deste ano de 2015 estávamos celebrando a Vigília do II Domingo da Páscoa ou a Divina Misericórdia. Nesse dia o nosso Papa Francisco enviou-nos a Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia com o nome de “Misericórdiae Vultus” ou o Rosto da Misericórdia do Eterno Pai. “Jesus Cristo é o rosto da Misericórdia do Pai.” (M.V.1)

Logo no inicio desta proclamação do Papa Francisco diz: “há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos, nós mesmos, sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”. (M.V.3)

O nosso testemunho serão as nossas obras de misericórdia.

“Quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com Alegria” (Rm 12,8)

O Jubileu Extraordinária da Misericórdia, também chamado “Ano Santo Extraordinário da Misericórdia” terá inicio no dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016 – Festa de Cristo Rei.

Diz o Papa Francisco: “escolhi a data de 8 de dezembro, porque é cheia de significado na história recente da Igreja. Com efeito , abrirei a Porta Santa no Cinquentenário da conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II (8 -12 -1965). A Igreja sente a necessidade de manter vivo aquele acontecimento.”

Quatro anos antes, quando o Papa São João XXIII abriu o Concílio Ecumênico Vaticano II disse: “Nos nossos dias, a Esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade. (...) A Igreja Católica, levantando por meio deste Concílio Ecumênico o facho da verdade religiosa, deseja mostrar-se mãe amorosa de todos, benigna, paciente, cheia de misericórdia e bondade com os filhos dela separados” (11 de Outubro de 1962, discurso de abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II: Gaudet Mater Eclesia).

“Quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com Alegria” (Rm 12,8)

Neste contexto do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia vamos “dedicar-nos à pratica das obras de misericórdia, com alegria” (Rm 12,8).

Dediquemos muito tempo e o nosso maior amor às obras de misericórdia que aprendemos em nosso catecismo da Igreja Católica. (cf. Youcat, nº 450 e nº 451)

450 quais são as obras de misericórdia corporais?
As obras de misericórdia corporais são: 1º - Dar de comer a quem tem fome. 2º - Dar de beber a quem tem sede. 3º - Vestir os nus. 4º - Dar pousada aos peregrinos. 5º - Assistir aos enfermos. 6º - Visitar os presos. 7º - Enterrar os mortos.

451. Quais são as obras de misericórdia espirituais?
As obras de misericórdia espirituais são: 1º - Dar bom conselho. 2º - Ensinar os ignorantes. 3º - Corrigir os que erram. 4º - Consolar os tristes. 5º - Perdoar as injúrias.
6º - Sofrer com paciência as fraqueza do nosso próximo. 7º - Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.

“Quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com Alegria” (Rm 12,8)
 
Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual

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