“Quem se
dedica a obras de misericórdia, faça-o com alegria” (Rm 12,8)
No dia 11
de abril deste ano de 2015 estávamos celebrando a Vigília do II Domingo da
Páscoa ou a Divina Misericórdia. Nesse dia o nosso Papa Francisco enviou-nos a
Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia com o nome de
“Misericórdiae Vultus” ou o Rosto da Misericórdia do Eterno Pai. “Jesus Cristo
é o rosto da Misericórdia do Pai.” (M.V.1)
Logo no
inicio desta proclamação do Papa Francisco diz: “há momentos em que somos
chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para
nos tornarmos, nós mesmos, sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que
proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a
igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”.
(M.V.3)
O nosso testemunho serão as nossas
obras de misericórdia.
“Quem se dedica a obras de
misericórdia, faça-o com Alegria” (Rm 12,8)
O Jubileu
Extraordinária da Misericórdia, também chamado “Ano Santo Extraordinário da
Misericórdia” terá inicio no dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada
Conceição. O encerramento do Ano Santo será no dia 20 de novembro de 2016 – Festa
de Cristo Rei.
Diz o
Papa Francisco: “escolhi a data de 8 de dezembro, porque é cheia de significado
na história recente da Igreja. Com efeito , abrirei a Porta Santa no Cinquentenário
da conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II (8 -12 -1965). A Igreja sente a
necessidade de manter vivo aquele acontecimento.”
Quatro
anos antes, quando o Papa São João XXIII abriu o Concílio Ecumênico Vaticano II
disse: “Nos nossos dias, a Esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da
misericórdia do que o da severidade. (...) A Igreja Católica, levantando por
meio deste Concílio Ecumênico o facho da verdade religiosa, deseja mostrar-se
mãe amorosa de todos, benigna, paciente, cheia de misericórdia e bondade com os
filhos dela separados” (11 de Outubro de 1962, discurso de abertura do Concílio
Ecumênico Vaticano II: Gaudet Mater Eclesia).
“Quem se dedica a obras de
misericórdia, faça-o com Alegria” (Rm 12,8)
Neste
contexto do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia vamos “dedicar-nos à
pratica das obras de misericórdia, com alegria” (Rm 12,8).
Dediquemos
muito tempo e o nosso maior amor às obras de misericórdia que aprendemos em
nosso catecismo da Igreja Católica. (cf. Youcat, nº 450 e nº 451)
450 quais
são as obras de misericórdia corporais?
As obras
de misericórdia corporais são: 1º - Dar de comer a quem tem fome. 2º - Dar de
beber a quem tem sede. 3º - Vestir os nus. 4º - Dar pousada aos peregrinos. 5º -
Assistir aos enfermos. 6º - Visitar os presos. 7º - Enterrar os mortos.
451.
Quais são as obras de misericórdia espirituais?
As obras
de misericórdia espirituais são: 1º - Dar bom conselho. 2º - Ensinar os
ignorantes. 3º - Corrigir os que erram. 4º - Consolar os tristes. 5º - Perdoar
as injúrias.
6º -
Sofrer com paciência as fraqueza do nosso próximo. 7º - Rogar a Deus pelos
vivos e defuntos.
“Quem se dedica a obras de
misericórdia, faça-o com Alegria” (Rm 12,8)
Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual
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